'Obesidade Mórbida', 'Extremamente Elevada' ou 'Muito Grave', são várias formas de designar uma doença grave que tem como consequência principal a redução da qualidade de vida do obeso.
A 'Obesidade Mórbida' é considerada uma doença crónica, isto é, os seus sintomas desenvolvem-se lentamente ao longo dum largo período de tempo.
Causas da Obesidade Mórbida
L comer em excesso
L comer rápido demais
L comer mal
L falta de exercício
L predisposição genética
L factores psicológicosTipos de Doença
A Obesidade mórbida além de conduzir a doenças típicas de obesidade, sendo as mais comuns:
D diabetes
D hipertensão arterial
D insuficiência cardíaca
D apnéia do sono
D impotência nos homens
D infertilidade nas mulheres
D falta de ar ao menor esforço
Também pode apresentar problemas:
è Sociais
Como irregularidade no trabalho, perda de emprego ou dificuldade de conseguir emprego, dificuldades para realizar tarefas simples como fazer a higiene pessoal, sentar numa cadeira, andar de autocarro, subir escadas e até mesmo se mover em casa, entre outros.
èPsicológicos
Como dificuldades afectivas e sexuais, sentimento de isolamento e discriminação, frustração em relação ao vestuário.
Os pacientes obesos apresentam limitações de movimento, tendem a ser contaminados com fungos e outras infecções de pele nas suas dobras de gordura, com diversas complicações, podendo ser algumas vezes graves.
Além disso, sobrecarregam a sua coluna e membros inferiores, apresentando a longo prazo degenerações (artroses) de articulações da coluna, quadril, joelhos e tornozelos, além de varizes.
Métodos de tratamento
O método para tratamento depende do nível da obesidade, condição geral de saúde e motivação para perder peso.
O tratamento conservador da obesidade, através de mudanças no hábito alimentar, comportamental, exercícios físicos e medicamentos tem o seu lugar, porém, são ineficazes quando se trata de obesidade mórbida. Nesta situação a cirurgia, para redução do estômago, é a única solução.
O objectivo do tratamento cirúrgico é não só eliminar ou minimizar as doenças associadas à obesidade, como também resolver problemas psicológicos e sociais causados pela mesma, nas coisas mais simples da vida.
TÉCNICAS DE CIRURGIA PARA OBESIDADE MÓRBIDA
Nos anos 80, iniciou-se a era das cirurgias restritivas, ou seja, aquelas que restringem a ingestão alimentar por diminuição do volume do estômago de aproximadamente 2,0 litros para algo em torno de 20 ml promovendo assim, saciedade precoce.
Baseando-se neste princípio restritivo estão as bandas gástricas, ou prótese de silicone, inicialmente colocadas por cirurgia aberta e ultimamente por laparoscopia. Estas bandas "estrangulam" a parte superior do estômago formando um estômago em "ampulheta" dificultando o esvaziamento do compartimento superior para o inferior, levando à saciedade precoce. Com esta técnica consegue-se uma diminuição do peso de 20% a 25 %. A durabilidade da prótese é de aproximadamente 15 anos.
No final dos anos 80 e início dos anos 90, surgiu o tipo híbrido de cirurgia para obesidade, o qual associa a restrição através da redução do estômago com uma ligeira diminuição do intestino (apenas 1 metro) levando a uma má absorção.Com esta técnica consegue-se uma perda de cerca de 40 % do peso pré-operatório e mantém-se assim com o passar dos anos. Esta é actualmente a técnica mais utilizada em todo o mundo.
Obesidade mórbida em Portugal
Cerca de 300 mil portugueses sofrem de obesidade mórbida. Os dados foram revelados no Congresso Português de Dietética e Nutrição, que decorreu nos dias 25 e 26 de Setembro, em Lisboa.
A prevenção da obesidade mórbida deve começar bem cedo, quando ainda criança com o incentivo a atividade física, e claro, bons hábitos alimentares.
Ingredientes:
Ingredientes:
6 ovos
Para o estudo, investigadores da Boston University, nos EUA, recrutaram 336 indivíduos com excesso de peso e com o risco de sofrerem de osteoartrite, mas que tinham sofrido apenas uma pequena perda de cartilagem nos seus joelhos.
Metade da população portuguesa sofre de obesidade, situação ainda mais inquietante nas crianças, pois estas apresentam os piores números do continente europeu. A afirmação é da endocrinologista Isabel do Carmo que escreveu o livro "Obesidade em Portugal e no Mundo", uma das últimas obras sobre esta problemática e que faz luz sobre o fenómeno da obesidade numa dimensão antropológica. 
1 batata
L comer em excesso
